segunda-feira, 14 de novembro de 2016
Gimnospermas
O grupo das Gimnospermas é composto por uma grande variedade de árvores e arbustos de diversos portes. São plantas vasculares (presença de vasos condutores de seiva), que possuem raiz, caule, folha, flores e sementes. Alguns exemplos de gimnospermas: sequoias, pinheiros, araucárias, dentre outras.
A reprodução das Gimnospermas é sexuada. Ocorre a fecundação nos órgãos femininos pelo pólen, que é produzido pelos órgãos masculinos e transportado com o auxílio da natureza: vento, chuva, insetos, pássaros.
O que as difere do grupo das Angiospermas são principalmente suas sementes, visto que apresentam as chamadas sementes nuas, ou seja, não envolvidas pelo ovário.
Angiospermas
As Angiospermas são plantas vasculares (presença de vasos condutores) que habitam diferentes ambientes e representam um grupo muito variado, composto de vegetais de pequeno e grande porte. Vale lembrar que as angiospermas caracterizam o maior grupo do reino vegetal com aproximadamente 200 mil espécies.
São distintas das Gimnospermas na medida em que suas sementes são guardadas no interior do fruto. Sua reprodução é sexuada, e a fecundação ocorre com a presença do pólen masculino.
Pteridófitas
De maior porte que as briófitas, esse grupo é formado por plantas que, em sua maioria, são terrestres e habitam locais com grande umidade. São exemplos do grupo: samambaias, avencas e xaxins.
Apresentam vasos condutores de seiva, raiz, caule e folhas e, da mesma maneira que as briófitas, a reprodução desses vegetais ocorre mediante uma fase sexuada e outra assexuada.
Quando o caule das pteridófitas é subterrâneo, denomina-se de rizoma. Já as epífitas são plantas que se apoiam em outras plantas, todavia, sem causar-lhes danos, como as samambaias e os chifres-de-veado.
Briófitas
São plantas de pequeno porte que não recebem luz direta do sol, uma vez que habitam locais úmidos, por exemplo, os musgos.
A reprodução desse grupo ocorre através do processo de metagênese, ou seja, possui uma fase sexuada, produtora de gametas, e outra assexuada, produtora de esporos.
Ademais, não possuem vasos condutores de seiva, o que as torna distintas dos outros grupos vegetais. Sendo assim, o transporte de nutrientes ocorre mediante um processo vagaroso de difusão das células.
Classificação do Reino Vegetal
O Reino Vegetal é composto de plantas vasculares (pteridófitas, gimnospermas e angiospermas) que possuem vasos condutores de seiva, e plantas avasculares (briófitas), destituídas desses vasos., e plantas avasculares (briófitas), destituídas desses vasos.
Estrutura das Plantas
No tocante à sua estrutura, basicamente as plantas são formadas pela raiz (fixação e alimentação), caule (sustentação e transporte de nutrientes), folhas (fotossíntese), flores (reprodução) e frutos (proteção das sementes).
Reino Vegetal
O Reino Vegetal (Metaphyta, Plantae) ou das plantas, é caracterizado por organismos autótrofos (produzem seu próprio alimento) e clorofilados. Por meio da luz solar, realizam o processo da fotossíntese e, por esse motivo, são chamados de seres fotossintetizantes.
Vale lembrar que a fotossíntese é o processo pelo qual as plantas absorvem energia solar para produzirem sua própria energia. Isto ocorre através da ação da clorofila (pigmento associado à coloração verde das plantas) existente em seus cloroplastos.
Reprodução
A reprodução dos fungos pode ser tanto sexuada quanto assexuada. A sexuada acontece somente em fungos pluricelulares onde ocorre a troca de material genético através da fusão de hifas. A reprodução assexuada pode ser feita tanto por fungos unicelulares quanto pluricelulares. Na sexuada não ocorre troca de material genético e pode ocorrer nos seres unicelulares por meio de brotamento no qual um novo ser brota no corpo de outro já existente e se solta depois de um período. Nos seres pluricelulares ocorre por separação dos micélios, que se desprende do indivíduo principal e dá início a outros seres e por esporulação, no qual ocorre a dispersão dos esporos que estão nos corpos de frutificação.
Estrutura dos Fungos
Os seres pluricelulares, como os cogumelos, apresentam o corpo de frutificação (parte que fica acima do solo e é visível a olho nu). Abaixo do solo estão as hifas que se fixam no solo como se fossem raízes e juntas formam o micélio. É das hifas que surgem os corpos de frutificação. Os fungos unicelulares são as leveduras (usadas para fermentação).
Repiração
Os fungos fazem respiração aeróbia utilizando oxigênio na troca gasosa. Porém alguns são capazes de respirar mesmo na ausência de oxigênio fazendo respiração anaeróbia, ou fermentação, como no caso das leveduras que ao invés de oxigênio acabam usando açúcar para obtenção de energia
Alimentação
Todos os seres desse reino são heterotróficos, ou seja, não produzem seu próprio alimento, precisando de obter energia de outros lugares. Para isso eles podem se associar com outros seres, por exemplo algas e raízes de plantas formando na ordem os líquens e as micorrizas. Nessas associações os fungos conseguem alimento e fornecem alguns nutrientes beneficiando os dois seres (mutualismo). Eles também se alimentam de materiais em decomposição e podem ser parasitas. Os fungos realizam digestão extracelular, liberação enzimas que digerem o alimento que é absorvido e distribuído pelo corpo por difusão.
Fungos
O Reino Fungi é formado pelos fungos que conhecemos como mofos, bolores e cogumelos. Eles são seres eucariontes podendo ter uma ou mais células, unicelular e pluricelular respectivamente. Eucariontes são os seres que, em suas células, possuem a carioteca, uma membrana que separa o núcleo (que contém o material genético) do citoplasma da célula (onde ficam as demais organelas). Os fungos têm muitas interações com o ser humano. Eles são usados na medicina (base do antibiótico penicilina), são diretamente consumidos na alimentação como shimeji e champignon ou indiretamente consumidos como em pães e bebidas alcoólicas, pois são usados para fermentação; e podem causar doenças como a micose.
Algas Pluricelulares
Assim como as algas unicelulares, também são autótrofas. Podem ser encontradas tanto em ambientes marinhos quanto em ambientes de água doce. Em alguns casos fazem simbiose com fungos, formando os liquens.
Seus principais representantes são
Algas Verdes,
Algas Pardas ou Marrons,
Algas Vermelhas.
Algas Unicelulares
As algas unicelulares caracterizam-se por serem autótrofas, ou seja, são capazes de produzir seu próprio alimento utilizando a fotossíntese para isso. Possuem cloroplasto, organela que contém um pigmento chamado clorofila, o qual pode retirar a energia da luz.Seus principais representantes são:
-Euglenas
-Dinoflagelados
-Diatomáceas
-Algas Douradas
Os protozoários
Os protozoários são os representantes heterotróficos do Reino Protista, ou seja, necessitam de matéria orgânica para se alimentarem. Todos os seus representantes são unicelulares e podem causar diversas doenças. Podem viver nos mais diversos ambientes, como os marinhos de água doce e solos úmidos.
A classificação dos protozoários se dá através do seu sistema de locomoção. São quatros os filos dos protozoários.
1- Filo Sarcodina ou Rhizopoda : Locomovem-se através de pseudópodos ou falsos pés. São representados pelas amebas
2- Filo Mastigophora ou Flagellata : Locomoção por meio de flagelos.Exemplo: Trypanosoma cruzi que é o causador dadoeça de chagas
3- Filo Ciliophora ou Ciliata : Deslocam-se através de cílios. Os paramércios são exemplo
4- Sporozoa : Não apresetam estruturas locomotoras. Como exemplo há o Plasmodium vivax, causador da malária.
Classificação dos seres no Reino Protista
Os trotistas podem ser classificados em três grupos principais são:
1 – Protozoários
2 – Algas unicelulares
3 – Algas pluricelulares
Reprodução Do Reino Monera
A reprodução pode ser assexuada por bipartição, quando uma bactéria se divide em duas ou por brotamento, quando uma célula surge de outra podendo se manterem juntas formando uma colônia. A reprodução sexuada é chamada de conjugação no qual duas bactérias que estão próximas formam uma ponte para manter contato e passam o plasmídeo de uma para outra. Esse tipo de reprodução é responsável pela resistência das bactérias aos antibióticos. O plasmídeo geralmente tem genes que fazem essa resistência e são passados para outras bactérias levam esse poder com eles, assim a cada reprodução as bactérias adquirem resistência a um novo antibiótico.
As cianobactérias são procariontes fotossintetizantes (usam uma organela chamada cloroplasto) que são encontradas e ambientes úmidos ou no mar e em água doce. Elas só se reproduzem assexuadamente e podem viver em forma unicelular ou em colônias. Em condições desfavoráveis elas formam os acinetos, que preservam a cianobactéria até o ambiente voltar a ser favorável para sobrevive
Suas Classificações
As bactérias são classificadas de acordo com a sua forma. Espirilos são em formato de espiral, bacilos em forma de bastão, vibriões em formato de vírgula e cocos que são esféricos. Os cocos podem viver isolados e recebem este mesmo nome, mas também podem viver em conjunto formando um filamento (como colar de pérolas), que são chamados de estreptococos ou formando uma massa, chamado de estafilococos.
Reino Monera
A massiva maioria dos seres são formados por células eucariontes, restando somente poucos seres formados pelas procariontes. Estes fazem parte do Reino Monera, que são as bactérias, incluindo também as cianobactérias e arqueobactérias. Todos os seres desse reino são unicelulares, ou seja, são formados por uma única célula, sendo esta, uma célula procarionte.
Toda célula apresenta componentes de núcleo e de citoplasma. Os componentes de núcleo são o material genético, podendo ser DNA ou RNA; os componentes de citoplasma são todos os outros que ajudam nossa célula e corpo funcionarem, como por exemplo, os ribossomos (responsáveis pela produção de proteínas). Apesar de toda célula ter, praticamente, os mesmos componentes, elas não têm as mesmas divisões, por isso elas podem ser diferenciadas em células procariontes e células eucariontes.
As células procariontes são aquelas nas quais não há separação entre componentes do núcleo e do citoplasma, eles ficam juntos no mesmo espaço. Já as células eucariontes são as células que apresentam essa separação, os componentes do núcleo ficam separados por uma membrana chamada carioteca.
Por serem um organismo tão simples e, teoricamente frágil, além da membrana plasmática, os representantes do Reino Monera são envoltos por uma parede celular e, às vezes, por uma cápsula. Nessa cápsula existem algumas estruturas que auxiliam no deslocamento como cílios, e flagelos. Cílios são pequenos filamentos e estão sempre presentes em grande número, e os flagelos são filamentos grandes que aparecem em pequeno número, normalmente um ou dois.
A única organela presente nas bactérias são os ribossomos e há também uma estrutura conhecida como mesossomo que são invaginações na membrana por onde as bactérias conseguem respirar. Além do material genético disperso pelo citoplasma, os seres do Reino Monera têm o plasmídeo, que é o material genético em forma circular usado para a reprodução sexuada.
Os seres vivos do Reino Monera podem ser fotossintetizantes (produzem o próprio alimento com componentes orgânicos – CO2 – na presença de luz solar), quimiossintetizante (produzem o próprio alimento com componentes inorgânicos na ausência de luz solar), heterótrofos (se alimentam de uma fonte externa) ou saprófitos (decompositores). Eles podem respirar oxigênio (aeróbios) ou, quando não tiver oxigênio no ar, usar a glicose, por meio da fermentação (anaeróbios).
O que são Vírus
Os vírus são seres que não possuem células, são constituídos por ácido nucléico que pode ser o DNA ou o RNA, envolvido por um invólucro protéico denominado capsídeo. Possuem cerca de 0,1µm de diâmetro, com dimensões apenas observáveis ao microscópio eletrônico.
Por serem tão pequenos conseguem invadir células, inclusive a de organismos unicelulares, como as bactérias. É parasitando células de outros organismos que os vírus conseguem reproduzir-se. Como são parasitas obrigatórios eles causam nos seres parasitados doenças denominadas viroses.
Os vírus apresentam formas de organismo bastante diferenciadas, mas todos possuem uma cápsula feita de proteína, onde fica o material genético desses seres. Esse material genético sofre modificações, ou seja mutações, com frequência, levando ao surgimento de variedades (subtipos) de um mesmo vírus. Isso dificulta o seu combate e compromete a eficiência de várias vacinas, que são preparadas para combater tipos específicos de microorganismo. A capacidade de sofrer mutações genéticas é uma das características que os vírus têm em comum com os seres vivos.
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